terça-feira, 22 de dezembro de 2015

FALANDO EM ATIVIDADE PARANORMAL…


Dizem que as crianças são mais sensíveis e veem uns bagulhos loucos que nós, pessoas normais, não vemos.

Quando a Rafa era bem pequena, estava eu e Cecilia na sala e a Rafa brincando no quarto. Aí vem ela correndo…

Rafa: “Papai, qui susto! Qui susto!”
Eu: “Que foi, filha?”
Rafa: “Qui susto! O moço! O moço!”
Eu: “Que moço, cara?!” (Eu já olhando bolaaado pra Cecilia)
Rafa: “O moço, papai! Ali!” apontando pra porta da sala…

E repetiu isso uma outra vez alguns meses mais tarde. Até hoje a gente não conheceu o tal moço… será que é um dos suicidas do nosso apartamento?

Aí outro dia vem o estagiário:

Dudu: “Papai, pa-aço…”
Eu: “Que?”
Dudu: Pa-aço, papai!”
Eu: “Palhaço?”
Dudu: “É…”
Eu: “Palhaço onde?”
Dudu: “Ali…” apontando pra porta da sala…

Conversando com os antigos moradores do meu prédio há uns anos atrás, o segundo zelador que o prédio teve (o prédio foi construído em 1949) trabalhava a noite naquele circo que pegou fogo em Niterói em 1961. Ele foi uma das vítimas. Qual era a profissão dele lá? Adivinha…

Acho que a porta da minha sala é igual a geladeira da Sigourney Weaver em Caça-Fantasmas, um portal para uma dimensão espiritual… vai vendo!

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